quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Coelho e a Tartaruga

Você prefere levar uma vida de coelho ou uma vida de tartaruga?
O coelho tem um jeito elétrico de agir e se movimentar. Ele quer estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele age por impulso. Quer provar, cheirar, desfrutar de tudo que estiver ao seu alcance, como se o mundo fosse terminar amanhã. Até mesmo no sexo ele tem fama de ser rapidinho, trocando de parceiras sem dar muita importância para o prazer do momento.
Já a tartaruga é bem diferente. Ela age como se programasse seus passos anteriormente. Ela pensa e analisa cada situação sempre procurando a melhor saída. Ela é lenta no agir, lenta no executar e só vai com a certeza de acertar. E no amor, pode ser considerada a última das românticas.
Eu conheço muitas pessoas que levam uma vida de coelho: Muito atarefadas, apressadas e consequentemente estressadas. Conheço, também, outras tantas, que levam uma vida de tartaruga: Despreocupadas, vagarosas e consequentemente tranquilas.
Eu não estou querendo dizer que esta está certa e aquela está errada. Acho que cada um deve viver do jeito que melhor lhe convém. Mas uma coisa me peturba:
" O coelho vive no máximo 10 anos, já a tartaruga pode chegar aos 200 anos"
- Você prefere lever uma vida de coelho ou lever uma vida de tartaruga?
- A escolha é sua!


Poema do Dia:

O Mundo É Surreal

O mundo é surreal e não é eterno.
Nada é muito normal se visto de perto.
Ser lúcido, é ser realista.
Ser um visionário, um surrealista...

O amor escorre feito mel,
Melando a alma solitária
De um anjo-mulher imaginária
De um coração feito de papel.

E caídos na encruzilhada da vida
Sonhos se dispersam pelo mundo
Como nuvens voláteis de partida
No curto instante de um segundo.

Do outro lado de tudo,
Visões fantásticas vão passando
Poluindo nossa mente
E nos dando
Aquela energia vital:
"Um pomar de seios,
Montanhas de traseiros
Estendidos..., faceiros...,
No descampado do quintal."

E nesse mundo infesto de bandidos,
Vão-se os ais para sempre perdidos,
Pelas arestas que encobrem as frestas
De iniqüidades, e de coisas indigestas.

Sete sentidas trombetas hão de tocar,
E serão os sinais do nosso ocaso final.
Isto não será um surto surreal,
Mas sim uma realidade quase virtual.

E o que vem de dentro é o excremento.
E o que vem de dentro é só o lamento.
Profundo sentimento de algo inacabado,
Um sonho surreal de destino já selado.

Nos relógios derretem as horas cadentes.
Que voam como vento no olho do furacão.
Voa também a juventude no ranger dos dentes
Ao lufar do último suspiro do coração.

Richard 2011

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